
Qual a mágoa que sara?
Qual a força me agarra?
Uma consciência pesada
Uma visão, tua cara
Qual angústia, qual drama
Qual murmúrio me espanta
Se não há pergunta que me inflama?
Se não há um posto não há nada
Porquê teu rosto, tua cara ?
Não há razão para isso
Nem emoção nem há risco
Um abstracto conquisto
Um disparato paraíso
Tal um quadro fixo nas paredes da mente
Um muro liso que no ar me suspende
Esse olhar diferente ficou-me no inconsciente
Esse teu sorriso será que é um aviso?
Será que é um sinal, uma esperança enterrada?
Ou coincidência banal, uma visão, tua cara..
Bruno Fernandes
___________________Photos Libres

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