29/10/08

Mar desconhecido para atravessar












São tantas lembranças, imagens, sequências
Tantos fragmentos de felicidade
Que me inundam pelas ausências
E me arrastam para a tempestade

Deixando-me assim, livre e solitário
Com um mar desconhecido para travessar
Sem nunca por mim me ter guiado
Hoje sou marinheiro e tenho de navegar

Que a bússola em mim nunca se engane
E que os ventos me levem a bom porto
Traçarei novas rotas daqui em diante
À descoberta de um mundo novo

Serei assim o único mapa a bordo
O responsável das trapaças do destino
Terei por mero e eterno consolo
Ter vindo ao mundo e estar bem vivo


Bruno Fernandes


_____________________________edicao.pta2008.algarvedigital.pt

1 comentário:

MóniKa disse...

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