
São tantas lembranças, imagens, sequências
Tantos fragmentos de felicidade
Que me inundam pelas ausências
E me arrastam para a tempestade
Deixando-me assim, livre e solitário
Com um mar desconhecido para travessar
Sem nunca por mim me ter guiado
Hoje sou marinheiro e tenho de navegar
Que a bússola em mim nunca se engane
E que os ventos me levem a bom porto
Traçarei novas rotas daqui em diante
À descoberta de um mundo novo
Serei assim o único mapa a bordo
O responsável das trapaças do destino
Terei por mero e eterno consolo
Ter vindo ao mundo e estar bem vivo
Bruno Fernandes

































